Síndrome de Dédalo: Dilemas éticos e jurídicos do profissional de segurança da informação
Pretende-se sob o título de Síndrome de Dédalo estabelecer um paralelo entre as pressões sofridas por este “herói” mitológico e o papel do profissional de segurança da informação como definidor de políticas de segurança, sujeito aos interesses e processos de negócios de uma organização.
Para que seja possível o perfeito entendimento dessa correlação, torna-se necessário realizar uma breve revisão da mitologia grega e conceituar o termo síndrome, enfatizando a conotação assumida no âmbito deste trabalho.
Na mitologia grega, Dédalo simboliza o inventor genial que não põe sua arte a serviço de seus ideais, mas à mercê de seus senhores.
"Todo profissional tem o dever de aconselhar corretamente os seus clientes. Sob esse preceito o PSI deve delinear todas as suas ações, decidindo a cada momento entre uma transformação tranqüila ou uma revolução.
A segurança da informação parece simples, no entanto, os seus conceitos não são facilmente assimiláveis, mas, uma vez adquiridos, permitem ao profissional sentir-se mais confortável mesmo quando não possui solução para todos os problemas. Enfim, o novo perfil do PSI caracteriza-se pelo árduo exercício de humildade, do aprendizado contínuo e da capacidade de ouvir. "
In Jorge Luiz Passos, Instituto de pesquisas energéticas e nucleares - Autarqia associada à Universidade de São Paulo, p. 47.
In Jorge Luiz Passos, Instituto de pesquisas energéticas e nucleares - Autarqia associada à Universidade de São Paulo, p. 47.
Monografia de 55 páginas disponivel aqui.
Fonte: Módulo Security
Data 4.5.06